sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Manhêêê!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
DICAS PARA ECONOMIZAR MAIS NA HORA DAS COMPRAS
1) Planeje bem suas compras
2) Faça uma lista de tudo o que quer comprar
3) Selecione quais são os itens de maior necessidade
4) Evite comprar produtos por impulso
5) Sempre que possível, faça uma comparação de preços entre os diversos supermercados
Planejando seus gastos você conseguirá saber bem o que precisa e aonde comprar. Dessa forma, a economia será garantida.
DINHEIRO NA MÃO...
A estudante tem dificuldades na hora das compras
Mariane ainda não trabalha. Como o curso de odontologia é em horário integral, a estudante dedica a maior parte de seu tempo aos estudos. Dessa forma, ela conta com o apoio dos pais para se manter em Belo Horizonte. “As despesas são divididas. Meu pai paga a mensalidade e meus materiais da faculdade e a questão de compras, comida, aluguel, minha mãe que é responsável por essa parte”, conta. Os gastos, sem contar a mensalidade da faculdade, são em torno de R$600, divididos entre aluguel, comida e transporte. Além disso, a mãe da estudante manda uma quantia para gastos extras, como em caso de precisar comprar remédios ou pegar um táxi.
Os gastos em BH chegam a R$600 por mês
Ricardo Rabello afirma que isso acontece justamente pelas estratégias usadas pelos supermercados, que colocam as prateleiras de produtos mais supérfluos na frente e os bens de primeira necessidade nos fundos. Então, obrigam o comprador a passar por aquelas prateleiras antes de chegar ao que eles precisam.
Diferente de Mariane, o estudante Carlos, 18 anos, enfrenta dificuldades justamente na hora de comparar os preços e escolher marcas. “Como não tinha esse costume na minha cidade, acabo passando por alguns problemas aqui”, revela. O estudante conta ainda que não tem noção de quais são as melhores marcas e que já passou muita raiva ao comprar produtos que não eram de boa qualidade. “Acabei gastando mais”, lamenta.
http://www.fca.pucminas.br/embriao/textos/marco_275.pdf
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Dicas para uma alimentação saudável
Podcast #1
domingo, 26 de setembro de 2010
FILHO, VOCÊ ESTÁ SE ALIMENTANDO BEM?
Elza Freire afirma que a falta de cuidado com a alimentação pode gerar muitos problemas para esses jovens, como pressão alta, obesidade e problemas renais. A maioria dos alimentos preferidos pelos estudantes tem alto teor de corante, sódio, gordura trans e acidulante, como é o caso dos biscoitos recheados e sucos de pacotinho. Além disso, a nutricionista afirma que os chamados “alimentos prontos”, como lasanhas, pizzas e sanduíches e, principalmente, as frituras são totalmente prejudiciais, aumentando ainda mais os riscos para aquelas pessoas que não praticam nenhuma atividade física.
Maria Aparecida sempre tenta ajudar o filho dando dicas de alimentos saudáveis e fáceis de fazer, mas a preocupação sempre continua. “Apesar dele não gostar de cozinhar, eu procuro ensinar a ele o que fazer. Dou dica pra ele fazer alguma coisa bem saudável, fazer um arroz, um feijão, uma salada, um bife, que são coisas fáceis de fazer e que ele vai ficar bem alimentado. Mando ele comer verdura, legumes. Ele fala que come, mas eu tenho as minhas dúvidas”, revela.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
"Mãe, pai, quero estudar fora!"
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
JOVENS ESTUDANTES LIDAM COM O DESAFIO DE MORAR LONGE DOS PAIS
Essa não é a primeira vez que Ivan sai de sua cidade natal para morar fora de casa. Antes de Belo Horizonte o estudante morou em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, mas conta que não passou nem perto das dificuldades que enfrenta ao morar na capital mineira. "Quando eu fui morar em Ribeirão, eu já conhecia a cidade, então foi mais fácil. Em BH tive um pouco de medo, porque é uma cidade grande, totalmente diferente da vida que eu estava acostumado a ter", explica.
Logo na primeira semana em Belo Horizonte Ivan percebeu o quanto era complicado viver longe de casa e, principalmente, longe da mãe. Como Ribeirão ficava próximo de sua cidade, ele conseguia ir para São Sebastião do Paraíso todo final de semana, assim, a falta de casa não era tão grande. Porém, devido à grande distância entre Belo Horizonte e São Sebastião do Paraíso, Ivan só vai para casa uma vez ao mês, o que torna a saudade muito maior. "Quando cai a ficha de que a nossa mãe não mora mais com a gente é que descobrimos o quanto ela é importante e faz falta", comenta. Mesmo fora de casa, Ivan não mora totalmente sozinho. Ele vive em uma república junto com outros três garotos, que assim como ele, saíram de suas cidades para estudar em BH.
Pedro Paulo Pereira Silva tem apenas 19 anos, porém é o que possui a maior experiência em viver longe dos pais. Além de Belo Horizonte, ele já morou em Juiz de Fora e na Irlanda. Ele é estudante de Relações Internacionais e saiu de sua casa em Barbacena em 2008. "Saí de casa para estudar, já que BH oferecia melhores oportunidades do que a minha cidade", explica.
Diferente de Ivan, para Pedro a mudança não foi tão difícil, porém não nega que sente falta da família e de algumas mordomias como o conforto da casa dos pais e do carro que antes, ficava à disposição. "Para mim foi normal, porque eu ainda considero que moro com a minha mãe. Tenho duas casas”, brinca. O estudante também destaca a dificuldade de conviver com pessoas tão diferentes dele, mas afirma que a experiência é muito boa.
Assim como Pedro, Carlos Eduardo Alvim, 19 anos, também saiu de Barbacena para estudar em Belo Horizonte. Antes disso, morou em Juiz de Fora para fazer cursinho e se preparar para o vestibular. O estudante conta que o primeiro contato com a capital foi de deslumbramento, mas que a adaptação veio rápido. "Não estranhei. Sempre encarei morar fora como um desafio", revela.
Mesmo longe de casa, o estudante consegue conviver bem com a saudade da família. Um dos motivos é que conversa com os pais todos os dias pelo telefone e pela internet. Porém, lamenta não poder contar com a proteção da mãe, com a comida quentinha e as roupas lavadas. “Isso é conseqüência da minha mãe não morar aqui”, brinca.
Mesmo com visões diferentes sobre morar longe de casa, Ivan, Pedro e Carlos Eduardo concordam em um aspecto: o amadurecimento. “Morar sozinho me fez valorizar aspectos que antes eu não percebia como ir ao mercado ou a uma feira. Ajudou muito no meu amadurecimento”, conta Carlos Eduardo.
MORAR SOZINHO É RUIM PORQUE TEM QUE...
- Fazer comida
- Lavar louça
- Lavar roupa
- Arrumar a casa
- Lidar com a saudade da família e dos amigos
- Administrar o dinheiro
- Ficar sem o carro
MORANDO SOZINHO VOCÊ PODE...
- Não ter horário para chegar em casa
- Dormir até tarde
- Comer na sala e vendo TV
- Ser independente
- Ir para onde quiser sem ter que dar satisfações
MINHA MÃE NÃO MORA AQUI
A primeira matéria tem um caráter melancólico e possui o objetivo de apresentar alguns estudantes e contar suas histórias, lembrando o que os fizeram mudar de cidade, os primeiros sentimentos que tiveram ao sair de casa e, principalmente, as primeiras dificuldades ao perceberem que “minha mãe não mora aqui”.
Ao longo do blog iremos postar matérias que contam a rotina desses jovens, as dificuldades e curiosidades da vida fora de casa, além de dicas úteis para quem não vive no conforto do lar dos pais. Dessa forma, novos personagens irão surgir para dividir suas histórias e contar suas experiências.
É importante lembrar que esse é um blog em constante desenvolvimento e, apesar da mãe de ninguém morar aqui, no coração dele sempre cabe mais um.
Seja bem vindo e compartilhe das loucuras de quem vive “só, somente só”.
sábado, 21 de agosto de 2010
HIPERMARCO
Unindo literatura ao café, duas novas livrarias são inauguradas para facilitar a vida de moradores e estudantes que antes sentiam dificuldade em comprar livros no bairro universitário
CLARISSE SOUZA,
5° PERÍODO
Embora não tenha feito pesquisas rigorosas de público, o proprietário da nova Diadorim Livraria e Café, localizada à Rua Dom José Gaspar, aposta no local devido à quantidade expressiva de estudantes provenientes da PUC e das escolas da região. "Fiz uma pesquisa vindo muito aqui. Me formei na PUC e sempre achei que aqui caberia uma livraria e um café", conta Tarcísio Alves Júnior. Dante Ferreira Moreira, sócio da Quixote, explica que o público alvo do estabelecimento será os professores da PUC. "O cliente da livraria é muito o professor da universidade. Como a gente tem o maior campus da PUC aqui, ficou muito fácil perceber isso. Com uma sondagem com os professores a gente percebeu que, de fato, teríamos uma adesão a essa proposta. Todo mundo achou muito bom", analisa Dante. Antes da inauguração das livrarias, a estudante de odontologia, Gabriela Guimarães, precisava se deslocar até os bairros Centro ou Savassi para comprar algum livro. "Agora eu vou procurar vir mais nessa livraria (Quixote), agora que está aqui mais perto e eu moro aqui pertinho", afirma a estudante. Para ela, a partir da chegada das novas
livrarias, ler ficou mais fácil.
DIFICULDADES O livreiro Willian Estáquio Gomes não é tão otimista quanto ao comércio de livros no Coração Eucarístico. Em entrevista ao jornal MARCO em outubro de 2009, ele contou que a demanda por livros no bairro não é tão grande quanto se imagina. Concorrer com o uso indiscriminado das cópias e a venda de livros pela internet são um dos principais problemas, segundo ele. Ele ainda salienta que os próprios professores, muitas vezes, incentivam o uso de cópias, disponibilizando Xerox de livros dentro das salas de aula. Tarcísio também considera a concorrência com o xerox desleal. "Eu acho que atrapalha e é um crime. Mas a gente sabe que acontece, até porque é difícil falar que o estudante tem condições de comprar a quantidade de livros que a universidade pede", observa. Como são recém inauguradas, as livrarias ainda não conquistaram o público. Para chamar a atenção dos novos clientes, os proprietários das livrarias procuram se diferenciar dos demais. Tarcísio conta que pretende conhecer os dons artísticos dos alunos da PUC e organizar pequenas apresentações dentro da livraria. Além disso, ele pretende oferecer descontos aos estudantes. "Nós temos aqui a política de cobrir qualquer preço", garante. Outro diferencial, segundo ele, é o conforto proporcionado aos portadores de necessidades especiais. "Temos acesso para cadeira de rodas, e vamos colocar um cardápio em braile", acrescenta. Diferentemente da Livraria Diadorim, os proprietários da Livraria Quixote não garantem redução de preços para estudantes, mas apostam no atendimento. "As vantagens são os bons livros, profissionais qualificados e ambiente aconchegante", afirma Alencar. Já Willian não considera que as novas livrarias atrapalharão suas vendas e aposta em sua experiência no mercado de livros no bairro. Ele provoca os novos comerciantes do ramo, afirmando que estes só conseguirão diminuir suas encomendas de livros "se eles superarem meu desconto".
(reportagem publicada na edição 272 do Jornal Laboratório MARCO do Curso de Jornalismo da PUC Minas)
Leia mais em:
http://www.fca.pucminas.br/embriao/textos/marco_254
